O filme "O Curioso Caso de Benjamin Button" dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt e Cate Blanchett é analisado esta semana. Este filme fala sobre a história de Benjamin Button, que é abandonado por seu pai as portas de um asilo ao ver que o bebe tinha aparencia de um idoso de 80 anos ou mais. Este bebe-idoso é criado neste asilo e durante seu desenvolvimento ele vai rejuvenescendo. O filme foi indicado a 13 Oscar's e ganhou 3, de melhor Efeitos Especiais, Melhor Direção e Melhor Maquiagem.
A análise abaixo é realizada pela psicóloga Natália
O filme abaixo me remeteu a natureza humana. Winnicott disse:
“O desenvolvimento prossegue com o passar do tempo, e gradualmente a criança se transforma no homem ou na mulher nem cedo, nem tarde demais. A meia-idade chega na época certa, com outras mudanças igualmente adequadas, e finalmente a velhice vem desacelerar os vários funcionamentos até que a morte natural surge como a derradeira marca de saúde”.
No filme, Benjamin vive ao contrário, nasce velho e morre bebê, transcendendo a lei da vida e nos levando ao paralelo e a reflexão sobre o ditado “as coisas são como são”.
Se a saúde psíquica é avaliada em termos de crescimento emocional (um de seus fatores) tendo em vista a sua idade no momento, refere, assim, ao ser humano uma responsabilidade perante o ambiente.
“As coisas são como são”, a natureza humana nos propõe que nasceremos no período de dependência absoluta aprendendo e absorvendo do ambiente. Na adolescência, fase de rompimento dos pais heróis para a contestação e afirmação no mundo, na vida adulta que nos força a responder pelo ambiente. A velhice, a fase da colheita e da ceia.
Todas as fases da vida tem o mel e o fel, a busca da maturidade, a busca pela natureza humana.
No filme Benjamin tinha um corpo de velho, mas quem habitava era um menino. Vendo o filme podemos entender o simbolismo do ditado popular “Quando velho, retornamos a infância, o velho fica criança”.
O filme também nos mostra o mais justo resgate da criança que habita em nós e que grita de vez em quando querendo brincar com a vida.
Como é válido carregar conosco a curiosidade da criança, a ousadia de um adolescente, a perspicácia de um adulto e o saudosismo do velho.
A natureza é o sentido da realidade, o sentido da vida.
“O desenvolvimento prossegue com o passar do tempo, e gradualmente a criança se transforma no homem ou na mulher nem cedo, nem tarde demais. A meia-idade chega na época certa, com outras mudanças igualmente adequadas, e finalmente a velhice vem desacelerar os vários funcionamentos até que a morte natural surge como a derradeira marca de saúde”.
No filme, Benjamin vive ao contrário, nasce velho e morre bebê, transcendendo a lei da vida e nos levando ao paralelo e a reflexão sobre o ditado “as coisas são como são”.
Se a saúde psíquica é avaliada em termos de crescimento emocional (um de seus fatores) tendo em vista a sua idade no momento, refere, assim, ao ser humano uma responsabilidade perante o ambiente.
“As coisas são como são”, a natureza humana nos propõe que nasceremos no período de dependência absoluta aprendendo e absorvendo do ambiente. Na adolescência, fase de rompimento dos pais heróis para a contestação e afirmação no mundo, na vida adulta que nos força a responder pelo ambiente. A velhice, a fase da colheita e da ceia.
Todas as fases da vida tem o mel e o fel, a busca da maturidade, a busca pela natureza humana.
No filme Benjamin tinha um corpo de velho, mas quem habitava era um menino. Vendo o filme podemos entender o simbolismo do ditado popular “Quando velho, retornamos a infância, o velho fica criança”.
O filme também nos mostra o mais justo resgate da criança que habita em nós e que grita de vez em quando querendo brincar com a vida.
Como é válido carregar conosco a curiosidade da criança, a ousadia de um adolescente, a perspicácia de um adulto e o saudosismo do velho.
A natureza é o sentido da realidade, o sentido da vida.
Ainda no filme, a personagem de Cate Blanchett pergunta "como é ser você?" (ou algo assim) e ele responde que não sabe, não reconhece quem ele ve no espelho. Nós aceitamos o nosso envelhecimento e criamos a nossa própria imagem já ele, Benjamin, vive mentindo a todos sobre a idade e tenta moldar os comportamentos para se adequar ao fisico dele atual. Em vez dele se estabelecer como um homem que tem suas convições ele é obrigado a fazer coisas que não quer.
ResponderExcluirEle quando jovem tem ações de velho e quando era velho tinha ações de jovem. Isso deve ser muito perturbador.
O melhor momento é quando eles chegam a ter a mesma idade,
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