Nesta quarta, trazemos mais um filme analisado, é o filme "Fale com Ela" escrito e dirigido por Pedro Almodóvar, ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Original e indicado ao premio de melhor diretor em 2003. Este filme fala da relação que um enfermeiro tem com uma paciente em coma, ele fala com ela. Este comportamento acaba contagiando outras pessoas dentro do hospital e acaba revelando um sentimento que afeta a relação entre quem está em coma e quem não está.
A análise abaixo é feita pela psicóloga Natália.
O filme Fale com Ela nos remete a realidade que é vivenciada no hospital, a importância de ultrapassar os limites de cuidados de enfermagem para o paciente que está em coma; entretanto proporcionar que nessa fase, ele se sinta acolhido em sua angustia, criando condições para enfretamento dessa incógnita que é o coma.
Benigno o enfermeiro, mesmo sabendo que o córtex cerebral, fora destruído e que a paciente não teria emoções e sentimentos, a cuidava de uma maneira especial. Acredito que a sua identidade se interpelou com a dele, ele passou a viver a vida dela, comparecendo a filmes e a peça de teatro que ela apreciava.
O pai confiava em seus cuidados, sendo que poucas vezes aparece a sua figura no filme, o cuidado era inteiramente entregue a Benigno que desempenhava o seu papel, com amor e dedicação.
O coma é um estado de sofrimento para a família que aguarda o renascimento do seu ente querido, para recomeçar uma nova história, ou aguardar a morte chegar. No caso do filme havia uma esperança, já que a personagem estava em coma por quatro anos.
Benigno auxiliou também a outros pacientes. O namorado de Lydia, que esta em coma, se espelha no enfermeiro, aceita o conselho e fala com ela, revelando que existia vida em cada gesto.
O psicólogo no hospital deve participar dessa realidade, acolhendo o paciente em coma, atendendo a sua família, desmistificando o ‘’devemos ficar longe’’, levando a família a refletir sobre o coma e as suas facetas.
Facetas essas que reforçam a importância do psicólogo hospitalar, oferecendo o seu ego para o paciente em estado de coma, para a sua família. Amplio essa idéia reforçando a humanização dos hospitais; o filme demonstra a relevância de falar com esses pacientes, de falar com eles.
Benigno, acreditava que a paciente estava viva, sendo que concebeu um filho com ela. Para ele não existia coma. Quando soube da suposta morte se suicida, não suportando perder a sua identidade que estava conectada com ela.
“O psicólogo na instituição hospitalar deve principalmente, permitir que o paciente evidencie seu sentimento”. Rodrigues, 2008.
Benigno o enfermeiro, mesmo sabendo que o córtex cerebral, fora destruído e que a paciente não teria emoções e sentimentos, a cuidava de uma maneira especial. Acredito que a sua identidade se interpelou com a dele, ele passou a viver a vida dela, comparecendo a filmes e a peça de teatro que ela apreciava.
O pai confiava em seus cuidados, sendo que poucas vezes aparece a sua figura no filme, o cuidado era inteiramente entregue a Benigno que desempenhava o seu papel, com amor e dedicação.
O coma é um estado de sofrimento para a família que aguarda o renascimento do seu ente querido, para recomeçar uma nova história, ou aguardar a morte chegar. No caso do filme havia uma esperança, já que a personagem estava em coma por quatro anos.
Benigno auxiliou também a outros pacientes. O namorado de Lydia, que esta em coma, se espelha no enfermeiro, aceita o conselho e fala com ela, revelando que existia vida em cada gesto.
O psicólogo no hospital deve participar dessa realidade, acolhendo o paciente em coma, atendendo a sua família, desmistificando o ‘’devemos ficar longe’’, levando a família a refletir sobre o coma e as suas facetas.
Facetas essas que reforçam a importância do psicólogo hospitalar, oferecendo o seu ego para o paciente em estado de coma, para a sua família. Amplio essa idéia reforçando a humanização dos hospitais; o filme demonstra a relevância de falar com esses pacientes, de falar com eles.
Benigno, acreditava que a paciente estava viva, sendo que concebeu um filho com ela. Para ele não existia coma. Quando soube da suposta morte se suicida, não suportando perder a sua identidade que estava conectada com ela.
“O psicólogo na instituição hospitalar deve principalmente, permitir que o paciente evidencie seu sentimento”. Rodrigues, 2008.
adorei a analise me ajudou muito tava fazendo uma analize sobre esse filme tirei uma base
ResponderExcluiresse filme nos dar varis visoes de como analiza-lo
gostei muito da análise!! Também estou fazendo um trabalho sobre o filme, sobre o Paciente em coma, faço Enfermagem! obrigada pela ajuda!
ResponderExcluirValeu essa analise!!! Parabens
ResponderExcluirMe ajudou muito
Valeu Nátalia me ajudou mto essa análise....
ResponderExcluirImportantíssimo essa colocação sobre a psicologia hospitalar, mas acredito que o filme vai muito além disso. Na verdade Almodovar vai muito além do hospital, mas busca chamar atenção para o femino frágil e forte ao mesmo tempo. Do cuidar e do ser cuidado, do masculino e do feminino, polemizando e fazendo, como em todos os seus filmes, nós nos colocarmos em diferente pontos de vista.
ResponderExcluirGostei muito do filme,no meu caso tb faço enfermagem, e meu trabalho foi baseado mais na parte ética dos profissionais da enfermagem e claro como seres humanos, esta parte é pouco mais delicada, nós da enfermagem nos doamos de coração ao que fazemos, mas nosso envolvimento com o paciente tem de ser mesclado, com o profissionalismo e a humanização dentro do contexto hospitalar.Andressa D B Silveira.
ResponderExcluirConcordo com o post do último anônimo. Pra mim, o filme transcendeu a barreira hospitalar e foi à essência dos personagens. Assisti "Fale com ela" ontem. Ainda hoje, as cenas e seus significados plurais estão ecoando em mim.
ResponderExcluirsera que alguem me poderia ajudar a responder a questão "o paciente em coma, que relação profissional?" precisava de uma fundamentação que tenha por base a bioética
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