O filme "Ponte para Terabítia" é baseado no livro homônimo de Katherine Paterson. Na história o garoto Jess se sente um estranho em casa e na escola, onde é ridicularizado. Ele e sua amiga Leslie se aventuram no bosque perto de suas casas onde eles encontram (ou melhor dizendo, criam) o reino de Terabítia, um lugar mágico que os ajuda a encarar os seus medos e desafios. Josh Hutcherson (Viagem ao Centro da Terra) interpreta Jess Aarons e Anna Sophia Robb interpreta Leslie Burke.
Análise feita por Leandro
Começarei dizendo, este texto se refere ao filme e não ao livro.
Jess Aron sofre com a mudança de escola, com a nova casa, nova situação social. Na escola não faz muitos amigos, e apenas treina para ser o grande corredor na escola, porém a menina Leslie “atrapalha” seus planos na corrida vencendo-o. A partir daí uma relação de amizade muito forte surge entre os dois.
Os dois são discriminados na escola e sempre sem amigos, os dois brincam num bosque onde “descobrem” o reino de Terabítia.
Esse reino eles inventam para poderem passar o tempo e enfrentar os desafios de cada dia. A Ogra que existem na terra de Terabítia é uma das garotas mais fortes da escola e que sempre implicava com os dois. Entre outros animais e seres fantasiosos, ambos criam dessa forma um modo de enfrentar os desafios surgidos na infância.
Em outro momento, quase no final da história, Jess tem que utilizar desse método para enfrentar outro grande problema, a morte de Leslie.
Esse recurso imaginário não demonstra em nenhum aspecto sintomas de esquizofrenia ou outra patologia, muito pelo contrário, demonstra uma saudável maneira de enfrentar os problemas na infância. Pensar em pessoas como monstros ou heróis, fadas ou bruxas, são formas que encontramos em, praticamente, todas as culturas do mundo.
O conto de Chapeuzinho Vermelho fala sobre a transição menina – mulher, os Três Porquinhos nos mostra as diferenças de um trabalho feito com dedicação e outro sem a mesma dedicação (ou como a nossa estrutura psiquica pode aguentar algumas ventanias se não estiver bem estruturada).
Inventar, criar um mundo onde tudo pode acontecer pode ser uma forma de fortalecer nossas estruturas psiquicas para enfrentar as mudanças que ocorrem em nós e no meio que vivemos, porém apenas viver na fantasia sem conseguir discernir o que é real e o que é imaginário pode significar uma patologia, mas esse é um caso que não ocorre no filme e em muitas das histórias que criamos ou contamos as crianças ou adultos. Sim adultos!
Nas mais diversas culturas as histórias podem nos ajudar na forma de enfrentar, ou elaborar, determinada questão. Na cultura cristã existem as parábolas contadas na Biblía, os Judeus também tem as utilizam. No livro “Mil e uma Noites”, embora fictício, mostra como a história pode influenciar em nossas decisões e formação.
Apenas mais um exemplo, a história contada na música “Aquarela do Brasil”, Toquinho escreveu esta canção em duas partes, uma quando estava feliz e outra quando estava triste. Ele consegui expressar o que sentia e superar aquilo que atrapalhava.
Imaginar, criar, inventar histórias e vidas não pode ser considerado uma patologia se for realizada de forma saudável, histórias existem para nos confortar, nos fazerem pensar e nos ajudarem a crescer mais e mais.
Criemos, inventemos ajudemos nossas crianças a superar suas questões, desde a mais simples até a mais complexa, através de histórias. Que sigamos o exemplo de Jess que ao final do filme coroou sua irmã menos (que nunca tinha participado de suas “aventuras”) como princesa de Terabítia.
Coroemos mais e mais pessoas como reis e rainhas de Terabítia para termo um “reino” mais saudável e feliz!
Análise feita por Leandro
Começarei dizendo, este texto se refere ao filme e não ao livro.
Jess Aron sofre com a mudança de escola, com a nova casa, nova situação social. Na escola não faz muitos amigos, e apenas treina para ser o grande corredor na escola, porém a menina Leslie “atrapalha” seus planos na corrida vencendo-o. A partir daí uma relação de amizade muito forte surge entre os dois.
Os dois são discriminados na escola e sempre sem amigos, os dois brincam num bosque onde “descobrem” o reino de Terabítia.
Esse reino eles inventam para poderem passar o tempo e enfrentar os desafios de cada dia. A Ogra que existem na terra de Terabítia é uma das garotas mais fortes da escola e que sempre implicava com os dois. Entre outros animais e seres fantasiosos, ambos criam dessa forma um modo de enfrentar os desafios surgidos na infância.
Em outro momento, quase no final da história, Jess tem que utilizar desse método para enfrentar outro grande problema, a morte de Leslie.
Esse recurso imaginário não demonstra em nenhum aspecto sintomas de esquizofrenia ou outra patologia, muito pelo contrário, demonstra uma saudável maneira de enfrentar os problemas na infância. Pensar em pessoas como monstros ou heróis, fadas ou bruxas, são formas que encontramos em, praticamente, todas as culturas do mundo.
O conto de Chapeuzinho Vermelho fala sobre a transição menina – mulher, os Três Porquinhos nos mostra as diferenças de um trabalho feito com dedicação e outro sem a mesma dedicação (ou como a nossa estrutura psiquica pode aguentar algumas ventanias se não estiver bem estruturada).
Inventar, criar um mundo onde tudo pode acontecer pode ser uma forma de fortalecer nossas estruturas psiquicas para enfrentar as mudanças que ocorrem em nós e no meio que vivemos, porém apenas viver na fantasia sem conseguir discernir o que é real e o que é imaginário pode significar uma patologia, mas esse é um caso que não ocorre no filme e em muitas das histórias que criamos ou contamos as crianças ou adultos. Sim adultos!
Nas mais diversas culturas as histórias podem nos ajudar na forma de enfrentar, ou elaborar, determinada questão. Na cultura cristã existem as parábolas contadas na Biblía, os Judeus também tem as utilizam. No livro “Mil e uma Noites”, embora fictício, mostra como a história pode influenciar em nossas decisões e formação.
Apenas mais um exemplo, a história contada na música “Aquarela do Brasil”, Toquinho escreveu esta canção em duas partes, uma quando estava feliz e outra quando estava triste. Ele consegui expressar o que sentia e superar aquilo que atrapalhava.
Imaginar, criar, inventar histórias e vidas não pode ser considerado uma patologia se for realizada de forma saudável, histórias existem para nos confortar, nos fazerem pensar e nos ajudarem a crescer mais e mais.
Criemos, inventemos ajudemos nossas crianças a superar suas questões, desde a mais simples até a mais complexa, através de histórias. Que sigamos o exemplo de Jess que ao final do filme coroou sua irmã menos (que nunca tinha participado de suas “aventuras”) como princesa de Terabítia.
Coroemos mais e mais pessoas como reis e rainhas de Terabítia para termo um “reino” mais saudável e feliz!
amei a publicação interessante.. falar de fantasia de criar ou imaginar coisas para fugir do sofrimento com isso levando um fortalecimento da estrutura psíquica.
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